quarta-feira, 11 de março de 2020


er


Os olhos cansados
 quase vêem a invisibilidade
Ainda acordados
quase tocando
do horizonte afastando
do limite a extremidade 
Aclarando
            a luz anterior à noite terminável





urmuração


São mudos os sons ocultos no regresso ao lugar inicial do paradoxo
São silenciosamente sempre absurdos e ásperos os versos tumultuosos envoltos num sussurro sísmico